Diante do aumento no número de casos de Covid-19 e o agravamento da doença, muitos pacientes internados no município precisam ser encaminhados para hospitais da região metropolitana que são referência nesse tipo de atendimento.
Além de Rio Branco do Sul, mais 28 municípios são integrados ao mesmo sistema por meio da Central de Leitos Metropolitana (CLM), que direciona os pacientes conforme critérios específicos.
É um sistema complexo, que não adota o quesito ordem de chegada no atendimento, mas a análise de cada paciente, o que gera angústia em quem aguarda nesta fila única por encaminhamento hospitalar especializado.
Entre os critérios para se conseguir uma vaga para internamento, seja de enfermaria ou UTI, estão os agravantes do paciente, se é cardiopata, por exemplo, se é mulher, homem ou criança, e a ordem dessa fila muda diariamente conforme a prioridade, e a quantidade de gravidades clínicas.
Apesar das especificidades para o atendimento, de modo geral, quanto maior a quantidade de pacientes internados nas cidades da região metropolitana, mais difícil se torna conseguir uma vaga em hospitais especializados.
Desde a última terça-feira, 1º/06, a taxa de ocupação dos 542 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 estava em 104%.
Diante da falta de vagas nos hospitais e para não sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde, colocando em risco a vida dos rio-branquenses, que precisem de transferência aos hospitais da capital e região, a exemplo de Curitiba, Campo Magro e Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul aderiu ao decreto mais restritivo, pois entende que medidas conjuntas entre as cidades são essenciais para combater a expansão da Covid.
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